PATRONOS

CADEIRA Nº 1 (Vitória do Mearim)
PatronoANA LEONOR BOGEA GONÇALVES. Educadora. (1877-1967).

CADEIRA Nº 2 (Vitória)
PatronoANDRÉ LOBATO MARTINS. Tribuno. (1900-1977).

CADEIRA Nº 3 (Vitória)
PatronoANTONIO ADEMAR MACEDO. Produtor e diretor teatral. (1908-1975).

CADEIRA Nº 4 (Vitória)
PatronoAUGUSTO CÉSAR DOS REIS RAYOL. Poeta. (Século XIX)

CADEIRA Nº 5 (Vitória)
PatronoAUGUSTO CÉSAR LOPES GONÇALVES. Jurista, historiador e tribuno. (1865-1938).

CADEIRA Nº 6 (Vitória)
PatronoÁUREO BARTOLOMEU FRANCO. Músico e maestro. (1901-1976).

CADEIRA Nº 7 (Vitória)
PatronoBARTOLOMEU DOS SANTOS. Poeta popular e cantador. (1910-1991).

CADEIRA Nº 8 (Arari)
PatronoBENEDITO ALVES CUTRIM. Sacerdote. (1924-1991).

CADEIRA Nº 9 (Arari)
PatronoCLODOMIR BRANDT E SILVA. Sacerdote, educador, jornalista, historiador e romancista. (1917-1998). Escritos sem ordem; Famílias Ararienses; Assuntos Ararienses (2 volumes); Os caminhos de Silvana; Folha Miúda, minha dor; etc.

CADEIRA Nº 10 (Arari)
PatronoDAVID MACIEL SANTOS. Tribuno e jornalista. (1943-1996). 

CADEIRA Nº 11 (Vitória)
PatronoELIUD NUNES AROUCHE. Sacerdote e educador. (1898-1969).

CADEIRA Nº 12 (Arari)
PatronoJOÃO BATISTA FERNANDES. Animador cultural. (1890-1962).

CADEIRA Nº 13 (Arari)
PatronoJOAQUIM DOMINGUES CHAVES. Poeta. (Século XX).

CADEIRA Nº 14 (Arari)
PatronoJOSÉ GONÇALVES MARTINS. Músico e maestro. (1909-1989).

  
CADEIRA Nº 15 (Vitória)
PatronoJOSÉ PEREIRA DA GRAÇA ARANHA. Escritor e magistrado. (1868-1931).

CADEIRA Nº 16 (Arari)
PatronoJOSÉ RAIMUNDO SOARES. Escritor. (1916-1997). Um sonho da colheita de outono (memórias) e Ressonância de ecos.

CADEIRA Nº 17 (Arari)
PatronoJOSÉ SILVESTRE FERNANDES. Educador e geógrafo. (1889-1971).

CADEIRA Nº 18 (Arari)
PatronoMANOEL ABAS. Animador cultural. (1901-......).

CADEIRA Nº 19 (Vitória)
PatronoMANOEL BECKMAN. Tribuno. (1630-1685).

CADEIRA Nº 20 (Arari)
PatronoMÁXIMO ANTONIO CHAVES. Poeta. (Século XX).

CADEIRA Nº 21 (Arari)
PatronoRAIMUNDO SOUSA FERNANDES. Epistológrafo e orador. (1931- 1975).

CADEIRA Nº 22 (Vitória)
PatronoTRAJANO GALVÃO DE CARVALHO. Poeta. (1830-1864).

CADEIRA Nº 23 (Arari)
PatronoZULEIDE VIOLETA FERNANDES BOGEA. Educadora. (1897-197..).

CADEIRA Nº 24 (Vitória) 
Patrono – ANTONIO MACHADO. Missionário jesuíta. (Século XVIII).

CADEIRA Nº 25 (Vitória)
Patrono – ARTHUR MACÁRIO LOPES GONÇALVES. Sacerdote, educador e tribuno. (1910-1995).
  
CADEIRA Nº 26 (Vitória)
Patrono – ARTHUR NAPOLEÃO COELHO DE SOUSA. Educador e magistrado. (18......-1922).

CADEIRA Nº 27 (Vitória)
Patrono –  CLÉBER RIBEIRO FERNANDES. Dramaturgo. (Século XX).

CADEIRA Nº 28 (Arari)
Patrono –  FRANCISCA DA GRAÇA BASTOS BOGEA (Chiquita Bogea). Educadora. (Século XX)

CADEIRA Nº 29 (Arari)
Patrono –  INÁCIO MENDES DE MORAIS E SILVA. Sacerdote e político liberal. (Século XIX).

CADEIRA Nº 30 (Vitória)
Patrono – JESUS NORBERTO GOMES. Farmacêutico e inventor. (…...-1963).

CADEIRA Nº 31 (Vitória)
Patrono –  JOSÉ DE RIBAMAR NÓBREGA DE GALIZA. Romancista, contista e cronista. (1915-1987).

CADEIRA Nº 32 (Arari)
Patrono –  JOSÉ JOAQUIM SEGUINS DE OLIVEIRA (Barão de Itapari). Humanista. (Século XIX).

CADEIRA Nº 33 (Arari)
Patrono –  JOSÉ LOURENÇO BOGEA. Sacerdote e político. (1807-1869).

CADEIRA Nº 34 (Vitória)
Patrono –  JOSÉ MIGUEL PEREIRA CARDOSO. Médico e político. (1797-1865).

CADEIRA Nº 35 (Arari)
Patrono –  LEOCÁDIO ZEFERINO BOGEA. Político e intelectual. (1852-1926).

CADEIRA Nº 36 (Arari)
Patrono –  LOURENÇO DA CRUZ BOGEA. Patriarca da família Bogea. (Século XIX).

CADEIRA Nº 37 (Vitória)
Patrono –  LOURENÇO PEREIRA PINTO. Músico. (1901-1987).

CADEIRA Nº 38 (Arari)
Patrono – JOSÉ ANTONIO FERNANDES. Líder da emancipação de Arari. (Século XIX).

CADEIRA Nº39 (Arari)
Patrono –  THIAGO JOSÉ FERNANDES. Tribuno e jornalista. (1889-1942).

CADEIRA Nº 40 (Vitória)
PatronoVINÍCIUS CÉSAR SILVA DE BERREDO. Poeta e tradutor. (1904-1969). O inferno, da Divina Comédia, de Dante Alighieri.

* * * * * * * * * * 


PERFIL BIOGRÁFICO DOS PATRONOS DA AVL


CADEIRA Nº 1 (Vitória do Mearim)
PatronoANA LEONOR BOGEA GONÇALVES. Educadora. Foi a 1ª professora normalista de Vitória do Mearim. Nascida em Arari, a 20/03/1877, viveu desde cedo em Vitória, com a família. Bisneta de Lourenço da Cruz Bogea, considerado fundador de Arari, e do padre liberal Inácio Mendes de Moraes e Silva. Irmã de Zuleide Violeta Fernandes Bogea, avó de César do Egito Lopes Gonçalves e prima de Francisca da Graça Bastos Bogea, patronos da AVL. Professora com louvor pela Escola Normal do Estado do Maranhão em 1892. Casada com Severo Lopes Gonçalves, Anicota Bogea, como era chamada, assumiu, em 1897, o cargo de professora pública para o ensino primário do sexo feminino, e em 1914 passou a lecionar na escola mista, cargo no qual se aposentou, sem deixar de servir à comunidade na prática da homeopatia. Faleceu a 16/04/1967, em S. Luís.

CADEIRA Nº 2 (Vitória)
PatronoANDRÉ LOBATO MARTINS. Tribuno. Nascido em S. Bento-Ma, a 16/11/1900. Rábula durante décadas em Vitória do Mearim, onde chegou em meados dos anos 1930, proveniente de Anajatuba, onde fora tabelião. Lobato, senhor da maior biblioteca local, destacou-se pelo emprego do verbo candente e bem proporcionado, não raro vergastador dos costumes políticos da época. Pai do hoje também saudoso Cristóvão Dutra Martins, prefeito municipal de profícua gestão em Vitória no triênio 1970-1973. Faleceu em Vitória, a 30/11/1977.

CADEIRA Nº 3 (Vitória)
PatronoANTONIO ADEMAR MACEDO. Produtor e diretor teatral nos anos 1930 e 1940. Neto de Silvestre Antonio Pinto, 2º intendente da Vila do Mearim, Deco Pinto, como era chamado, nasceu em Vitória no ano de 1908. Foi por mais de 30 anos tabelião e escrivão na Comarca de Vitória. No século XX, a mais remota lembrança do exercício das artes cênicas em Vitória é a de Deco Pinto comandando apresentações de pastorinhas e similares. Faleceu em 1975, deixando, entre outros, o filho Aírton Marinho Macedo, artista plástico.

CADEIRA Nº 4 (Vitória)
PatronoAUGUSTO CÉSAR DOS REIS RAYOL. Poeta. Vitoriense, nascido no lugar Japão, filho de Alexandre José dos Reis Rayol, juiz ordinário do Julgado do Mearim no final do século XVIII e no início do século XIX. Secretário do governo da Província do Maranhão várias vezes, nos anos 1840-1860. Poeta respeitado em sua época, com trabalhos incluídos na coletânea Parnaso maranhense, publicada em 1861, em que figuram os poetas então mais importantes da Província, inclusive Gonçalves Dias. Pai do grande músico Antonio Rayol, autor da música do hino maranhense.

CADEIRA Nº 5 (Vitória)
PatronoAUGUSTO CÉSAR LOPES GONÇALVES. Jurista, historiador e tribuno. Vitoriense, nascido em 03/08/1865, filho do chefe político Theodoro Ferreira Lopes Gonçalves. Cunhado de Ana Bogea Gonçalves e tio de Arthur Macário Lopes Gonçalves, patronos da AVL. Bacharel em Direito, promotor público no Maranhão e secretário do governo do Estado. Em Manaus, destacou-se como advogado e exerceu relevantes funções e cargos públicos. Senador pelo Amazonas e por Sergipe. Professor na Faculdade de Direito do Amazonas e membro fundador da Academia Amazonense de Letras. Poliglota. Erudito e talentoso, é autor de importantes obras de cunho jurídico e historiográfico. Doou o instrumental de uma orquestra que existiu por muitos anos em Vitória. Faleceu no Rio de Janeiro, a 18/11/1938.

CADEIRA Nº 6 (Vitória)
PatronoÁUREO BARTOLOMEU FRANCO. Músico. Maestro. Professor de Música. Vitoriense, nascido a 24/08/1901, Arico, como era chamado, regeu a orquestra municipal  de Vitória do Mearim por longos anos e formou, pelo menos, duas gerações de músicos, vários dos quais ainda se mantêm em atividade, na formação de novos talentos, a exemplo de Vicente Braga Gonçalves, João Cantanhede e Antonio Cardoso. Arico faleceu em Vitória, a 06/01/1976.

CADEIRA Nº 7 (Vitória)
PatronoBARTOLOMEU DOS SANTOS. Poeta popular e cantador. Vitoriense, nascido em Fazenda Nova, região de Lapela, viveu de 1910 a 1991. Estreou como cantador de bumba-boi em 1924, na sua terra natal. Após conviver com a família Barros da cidade de Vitória, rumou para S. Luís em 1926, como embarcadiço. Aos poucos foi subindo na hierarquia das rodas de bumba-boi da capital, até chegar à condição de amo em 1938. Coxinho, como era chamado, foi amo do Boi de Viana e, a partir de 1944, do Boi de Pindaré, onde ficaria até morrer. Considerado um dos maiores cantadores do Maranhão. Gravou 2 discos de sucesso nos anos 70, com grande vendagem. Apesar disso, teve uma vida de pobreza, doença e atribulações.

CADEIRA Nº 8 (Arari)
PatronoBENEDITO ALVES CUTRIM. Sacerdote. Arariense nascido em 1924, pertencente à família Cutrim do povoado Sítio. Técnico em Educação, a serviço da Secretaria de Educação do Estado. Pároco por vários anos da Igreja de Codó-Ma e da Igreja de Santo Antonio, em São Luís, onde prestou bons serviços às respectivas comunidades. Pessoa culta, seus discursos constituíam peças de brilhante concepção oratória. Faleceu em São Luís no ano de 1991.

CADEIRA Nº 9 (Arari)
PatronoCLODOMIR BRANDT E SILVA. Sacerdote. Educador. Político. Jornalista. Historiador. Romancista. Nasceu em Colinas-Ma, no ano de 1917. Pesquisou sobre temas regionais e escreveu vários livros, enfocando genealogia, história e costumes locais, como Escritos sem ordem; Famílias Ararienses; Assuntos Ararienses (2 volumes); Os caminhos de Silvana; Folha Miúda, minha dor; etc. Fundou a Associação da Doutrina Cristã, mantenedora de vários projetos sociais que implantou com êxito no decurso de 54 anos de vivência em Arari, como a Escola de Artes Gráficas Belarmino de Matos, que publicou jornais e livros, e a Voz de Arari, serviço de alto-falante. Fundou os educandários Instituto Nossa Senhora das Graças e Instituto Bom Jesus dos Aflitos, origem do Colégio Arariense e da Escola Normal de Arari. Faleceu em São Luís, no dia 22 de abril de 1998.

CADEIRA Nº 10 (Arari)
PatronoDAVID MACIEL SANTOS. Bacharel em Direito. Técnico em Planejamento. Orador. Nasceu em Arari, a 14 de janeiro de 1943. Inteligência privilegiada. Principal editorialista do jornal Vanguarda, onde discorria, com linguagem escorreita, sobre assuntos político-sociais. Faleceu em São Luís, a 12 de agosto de 1996. 

CADEIRA Nº 11 (Vitória)
PatronoELIUD NUNES AROUCHE. Sacerdote e educador. Político. Nasceu em São Vicente de Férrer, a 13/01/1898. Ordenado  sacerdote em 1921. Coadjutor do vigário da Paróquia de Rosário até 1922. Pároco de Vitória, de janeiro de 1923, ano em que fundou o Instituto Nossa Senhora de Nazaré, colégio mais importante da história do Município, até agosto de 1969. Foi chefe político, lutando contra os métodos atrasados vigentes, fazendo competente uso do verbo, em suas formas oral e escrita. Vencendo somente no início dos anos 60, faleceu em Vitória, a 16/11/1969, e foi sepultado ao lado do altar-mor da igreja matriz.

CADEIRA Nº 12 (Arari)
PatronoJOÃO BATISTA FERNANDES. Animador cultural. Nasceu em Arari no ano de 1890. Pessoa simples, sem instrução convencional, porém inteligente e sensível. João Canoa, como era chamado, foi organizador e paciente ensaiador de folguedos populares, mormente quadrilhas, nas festas de São João, regidas em francês. Símbolo do cidadão trabalhador, probo e útil à comunidade. Faleceu em Arari no ano de 1962.

CADEIRA Nº 13 (Arari)
PatronoJOAQUIM DOMINGUES CHAVES. Poeta. Nasceu em Arari. Juaca, como era chamado, foi advogado provisionado e político de âmbito local. Primeiro secretário da Fazenda Pública do Município de Arari. Autodidata de atuação dinâmica.

CADEIRA Nº 14 (Arari)
PatronoJOSÉ GONÇALVES MARTINS. Maestro. Professor de música. Exímio compositor. Nascido em Arari a 15 de novembro de 1909. Proprietário do Jazz Santana, orquestra composta quase exclusivamente pelos seus filhos, dominava os principais instrumentos. Parte de sua obra foi catalogada pelo Pe.João Mohana no levantamento que fez sobre a grande música do Maranhão. Faleceu a 13 de fevereiro de 1989, em Arari. O filho Carlos seguiu-lhe os passos no ensino musical.

CADEIRA Nº 15 (Vitória)
PatronoJOSÉ PEREIRA DA GRAÇA ARANHA. Magistrado. Escritor. Nasceu em S. Luís-Ma, a 21/06/1868, filho de Temístocles Maciel Aranha, de família do Baixo Mearim residente no lugar Aranha, do município de Arari. Bacharel em Direito. Promotor público de Guimarães e Rosário. Juiz Municipal da Vila do Mearim em 1888. Juiz de Campos, no Rio de Janeiro, em 89, e de Cachoeiro de Santa Leopoldina, no Espírito Santo, em 90. Procurador Seccional da República, de 94 a 96. Membro fundador da Academia Brasileira de Letras, em 97. Em 1902, publicou  o romance Canaã, sua obra prima. Em 1904, tornou-se diplomata. Exerceu importantes cargos e missões em seguida. Aposentou-se em 1914, como ministro plenipotenciário, enviado junto à Corte de Haia, na Holanda. Promotor da Semana de Arte de Moderna de 1922, em S. Paulo. Faleceu a 27/02/1931, no Rio de Janeiro.


CADEIRA Nº 16 (Arari)
PatronoJOSÉ RAIMUNDO SOARES. Escritor. Nasceu no povoado Santa Joana do Japão, em Vitória do Mearim, a 16 de janeiro de 1916, descendendo, pelo lado materno, da tradicional família Maciel da região. Mudou-se bem criança para Arari. Alfaiate, músico e, já sexagenário, licenciado em História pela UFMA, quando também se tornou escritor. Deixou produções inéditas. Publicou dois livros: Um sonho da colheita de outono (memórias) e Ressonância de ecos. Faleceu em S. Luís, a 27 de março de 1997, em plena fase de produção intelectual.

CADEIRA Nº 17 (Arari)
PatronoJOSÉ SILVESTRE FERNANDES. Educador. Geógrafo. Pesquisador. Jornalista. Escritor. N. em Rabela, Arari, a 1º/08/1889, neto paterno de José Antonio Fernandes, patrono da AVL, bisneto paterno de Nicolau Antonio Rodrigues Chaves, dos primeiros moradores de Arari, e bisneto materno de Benedita de Moraes e Silva, irmã do Pe. Inácio, patrono da AVL. Primo de Thiago Fernandes, também patrono da AVL. Professor normalista, exerceu suas funções em S. Luís (Liceu Maranhense e Colégio Laura Rosa, principalmente), em Cururupu e no Rio de Janeiro (Colégio Pedro II). Autor de livros de educação básica usados nas escolas públicas e particulares do MA. Servidor público estadual e federal. Membro da Academia Maranhense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico do MA. Publicou importantes trabalhos de Geografia Social. Faleceu no Rio de Janeiro, em 21/07/1971.

CADEIRA Nº 18 (Arari)
PatronoMANOEL ABAS. Animador cultural. Nascido na Síria no ano de 1901. Introdutor em Arari do primeiro veículo motorizado. Pioneiro de vários empreendimentos. Hoteleiro e pequeno comerciante. Organizador de atividades esportivas, como futebol e box. Construiu, sob suas expensas, o Casino Arariense, onde encenava peças teatrais e realizava bailes, vesperais e outros eventos. Foi, durante décadas, o grande animador cultural da terra que adotou como sua.

CADEIRA Nº 19 (Vitória)
PatronoMANOEL BECKMAN. Tribuno. Protomártir da independência do Brasil. Nascido em Lisboa, em 1630, descendia de judeus. Veio para o Maranhão em 1662. Senhor do Engenho Vera Cruz, ou Santa Cruz, no Mearim. Carismático e excelente orador, defendeu os interesses dos colonos do Maranhão e condenou os desmandos dos governantes. Vereador do Senado da Câmara duas vezes. Preso duas vezes por motivos políticos. Líder do Levante de 1684, planejado no seu engenho e deflagrado em S. Luís. Traído pelo afilhado Lázaro de Melo, foi preso, pela 3ª vez, às margens do Mearim. Condenado à morte, foi enforcado na Capital, a 10 de novembro de 1685. Antes, disse, eloqüentemente, que pelo povo do Maranhão morria contente.

CADEIRA Nº 20 (Arari)
PatronoMÁXIMO ANTONIO CHAVES. Poeta. Nascido em Arari. Poeta popular, no estilo de cordel. Escrevia os seus versos, geralmente jocosos, satirizando acontecimentos com seus personagens do dia-a-dia e os lia nas residências das pessoas amigas, para o seu deleite e deleite de seu selecionado público.

CADEIRA Nº 21 (Arari)
PatronoRAIMUNDO SOUSA FERNANDES. Epistológrafo. Orador. Nasceu em Arari, a 4 de outubro de 1931. Caiçara, como era conhecido, foi advogado provisionado e prefeito municipal de Arari, além de exercer o cargo de promotor adjunto. Autodidata, foi literato e orador de escol. Escreveu contos e crônicas e, sobretudo, belíssimas cartas. Faleceu em São Luís, a 18 de julho de 1975.

CADEIRA Nº 22 (Vitória)
PatronoTRAJANO GALVÃO DE CARVALHO. Poeta. Nascido a 19/01/1830 nas cercanias do Arraial da Vitória, Freguesia de Nossa Senhora de Nazaré do Mearim. Estudou Direito em S. Paulo e Olinda, formando-se em 1854. Radicado no Alto Mearim, estudou os clássicos portugueses, franceses, italianos e latinos. Ali, criou gado e praticou medicina homeopática, sem distinguir os beneficiários. Introduziu o elogio dos escravos negros na poesia brasileira, denunciando também a condição servil. Poeta satírico e defensor da natureza. Tradutor de poetas europeus, com mérito reconhecido por Gonçalves Dias. Faleceu às margens do Mearim, em 14/07/1864. Patrono da cadeira nº 20 da Academia Maranhense de Letras.

CADEIRA Nº 23 (Arari)
PatronoZULEIDE VIOLETA FERNANDES BOGEA. Educadora. Política. Nasceu em Arari, a 13 de outubro de 1897. Bisneta de Lourenço da Cruz Bogea, considerado fundador de Arari, e do padre liberal Inácio Mendes de Moraes e Silva, patronos da AVL. Irmã de Ana Bogea Gonçalves e prima de Francisca da Graça Bastos Bogea, também patronas da AVL. Primeira mulher maranhense que exerceu o mandato de deputado (Assembléia Legislativa do Estado). Fundou e dirigiu com proficiência o Instituto Educacional São Luiz Gonzaga, em São Luís-Ma, muito conceituado pela boa qualidade do ensino ali ministrado. Não deixou descendência biológica, mas formou gerações, das quais ainda atuam muitos representantes, na vida pública e privada. Faleceu em São Luís no final dos anos 1970.

CADEIRA Nº 24 (Vitória)

Patrono – ANTONIO MACHADO. Catequista jesuíta. Missionário português, o Pe. Antonio Machado atuou de 1751 a 1757 na catequese dos índios Gamela da ribeira do Mearim, atraindo os silvícolas para o arraial que fundou, depois transformado em Lugar de Lapela. Autor do mais antigo relato escrito conhecido, em estilo literário e com riqueza de detalhes, sobre a realidade selvagem dos habitantes e das terras da  ribeira do Mearim no século XVIII. Expulso do Maranhão em 1760, como todos os jesuítas, faleceu em Lisboa pouco depois, vítima das doenças contraídas em sua missão no Mearim.

CADEIRA Nº 25 (Vitória)
Patrono – ARTHUR MACÁRIO LOPES GONÇALVES. Sacerdote, educador e tribuno. Vitoriense, nasceu em 29/07/1910. Sobrinho de Augusto César Lopes Gonçalves, patrono da AVL. Ordenado sacerdote em 1934, bacharelou-se em Direito em 1958. Trabalhou em várias paróquias e junto à cúpula da Igreja no Maranhão. Foi professor no Liceu Maranhense, capelão do Hospital Geral e da Polícia Militar do Estado, membro e presidente do Conselho Estadual de Educação. Fundou e dirigiu a primeira casa de saúde de Vitória do Mearim, Hospital e Maternidade Aliete Belo Martins, de 1966 a 1986. Fundou, em fins dos anos 60, a primeira escola a oferecer ginásio em Vitória e, depois, segundo grau, já mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade—CNEC, até hoje em pleno funcionamento. Articulou a fundação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Vitória do Mearim, em 1970. Faleceu em São Luís, a 02/11/1995.
  
CADEIRA Nº 26 (Vitória)
Patrono –  ARTHUR NAPOLEÃO COELHO DE SOUSA. Magistrado e educador. Natural de Guimarães. Bacharel em Direito. Exerceu os cargos de promotor público, em 1891, e juiz de direito, de 1895 a 1909, na Comarca do Baixo Mearim, onde se casou com uma filha da terra, Raymunda Fernandes Bogea, irmã das professoras Ana Leonor Bogea Gonçalves e Zuleide Violeta Fernandes Bogea, patronas da AVL. Deixou sua marca na Vila do Mearim, lecionando gratuitamente para várias crianças daquela época. Faleceu em 1922, depois de exercer o cargo de prefeito municipal de Guimarães.

CADEIRA Nº 27 (Vitória)
Patrono –  CÉSAR DO EGITO LOPES GONÇALVES. Jornalista. Vitoriense, nascido em 04/12/1930, filho de Anchises Bogea Lopes Gonçalves e neto de Ana Bogea Gonçalves, foi criado por esta patrona da AVL. Tetraneto de Lourenço da Cruz Bogea, considerado fundador de Arari, e do padre liberal Inácio Mendes de Moraes e Silva, patronos da AVL. Sobrinho-neto de Zuleide Violeta Fernandes Bogea, outra patrona da AVL. Secretário-geral do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social-INAMPS e diretor-geral do Sistema Difusora, compreendendo a rede maranhense de jornal, rádio e televisão mantida pela família Bacelar, com sede em São Luís. Seus escritos ilustram páginas de vários jornais da capital, evidenciando o talento de que era dotado para o jornalismo. Faleceu em São Luís, a 27/11/1994.

CADEIRA Nº 28 (Arari)
Patrono –  FRANCISCA DA GRAÇA BASTOS BOGEA (Chiquita Bogea). Educadora. Arariense, pertencente a tradicionais famílias locais. Filha de Pedro Alexandre Cardoso Bogea e Joana Benedita Pimenta Bastos, neta de Alexandre Mendes Bogea e bisneta de Lourenço da Cruz Bogea, considerado fundador de Arari e patrono da AVL. Estudou em São Luís, onde, de um envolvimento com o célebre escritor, jornalista e professor Nascimento Moraes (1882-1958), gerou quatro filhos, entre eles o poeta, pesquisador e ambientalista Nascimento Moraes Filho. Prima das professoras Ana Bogea Gonçalves e Zuleide Fernandes Bogea, patronas da AVL. Professora de méritos em Arari, onde se casou, gerou um filho e faleceu. 

CADEIRA Nº 29 (Arari)
Patrono –  INÁCIO MENDES DE MORAIS E SILVA. Sacerdote e ativista político liberal da 1ª metade do Século XIX no Baixo Mearim. Oriundo de Rosário do Itapecuru, exerceu seu ministério em Anajatuba, Arari e Vitória, sem ser vigário da Paróquia. Rico fazendeiro aliado do Partido Bem-te-vi, com propriedades em todo o Baixo Mearim, seu vaqueiro Raimundo Gomes Vieira Jutahy foi quem deflagrou a guerra civil conhecida como Balaiada, quando, a seu serviço, conduzia uma partida de gado para Parnaíba. Foi diretor parcial das aldeias indígenas do Grajaú, de 1854 a 1859, quando já se achava idoso e debilitado. Sua descendência é grande, nela se incluindo três patronos da AVL – as professoras Ana e Zuleide Bogea (bisnetas) e o jornalista César do Egito Lopes Gonçalves (tetraneto) – e o jurista e político Antenor Bogea (trineto).

CADEIRA Nº 30 (Vitória)
Patrono – JESUS NORBERTO GOMES. Farmacêutico. Prático de Química. Inventor. Vitoriense, nascido no final do século XIX, filho do chefe político Francisco Manoel Gomes. Adolescente, empregou-se numa farmácia de S. Luís, que depois comprou, aos 20 anos de idade. No seu laboratório, inventou a fórmula da Cola Guaraná Jesus, batizada de “sonho cor-de-rosa”, e outros produtos, comercializados no Norte, Nordeste e Centro-oeste. Preso e deportado do Maranhão para o Rio de Janeiro nos anos 30, por questões políticas, foi absolvido pelo Tribunal de Segurança Nacional, para seguir como consagrado industrial em São Luís. Morreu em 1963, deixando o Guaraná Jesus consolidado como patrimônio cultural do Maranhão.

CADEIRA Nº 31 (Vitória)
Patrono –  JOSÉ DE RIBAMAR NÓBREGA DE GALIZA. Romancista, contista e cronista. Vitoriense, nascido em 03/12/1915. Residiu, na infância e na adolescência, em Grajaú, Balsas, Bacabal e Pedreiras. Telegrafista, por concurso público, em 1935, foi, ao mesmo tempo, professor de Matemática em S. Luís. Funcionário do Banco do Brasil, por concurso público, em 1938, exerceu a gerência de várias agências do interior e da Capital do Estado. Transferido para o Rio de Janeiro em 1966, ficou à disposição do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico-BNDE, exercendo cargo de direção na subsidiária FINAME. Sua obra, além de vasto material publicado em periódicos do Rio, inclui 4 romances e 1 livro de contos, que receberam opinião favorável da crítica especializada de todo o país. Faleceu no Rio de Janeiro, a 05/12/1987.

CADEIRA Nº 32 (Arari)
Patrono –  JOSÉ JOAQUIM SEGUINS DE OLIVEIRA (Barão de Itapari). Humanista. Filho do português Antonio José de Oliveira e da brasileira Maria Isabel Seguins, que se casaram na Vila do Mearim em 1822. Seu pai comprou junto à Fazenda Real as terras doadas pelo Pe. José da Cunha d’Eça à Freguesia de Na. Sra. de Nazaré do Mearim, já incorporadas ao domínio da Coroa, e depois as vendeu a João Inácio Garcia. Bacharel em Direito. Fazendeiro no Mearim. Votante do Município de Arari. Por ter alforriado todos os escravos de sua fazenda, recebeu o título de Barão de Itapari no dia 12 de maio de 1888, conferido pela Princesa Isabel. Morreu em provecta idade, na terceira década do Século XX. Seus descendentes incorporaram o título de nobreza ao sobrenome, surgindo a família Itapari do Maranhão.

CADEIRA Nº 33 (Arari)
Patrono –  JOSÉ LOURENÇO BOGEA. Sacerdote e político. Nasceu na Freguesia de Na. Sra. de Nazaré do Mearim, filho de Lourenço da Cruz Bogea, português considerado fundador de Arari e patrono da AVL. Primeiro sacerdote nascido na Ribeira do Mearim, ordenado em São Luís no ano de 1831. Capelão da Catedral da Sé. Pároco efetivo da Vila do Mearim de 1835 a 1866, dirigindo a reconstrução da igreja matriz, incendiada em 1827. Juiz de paz mais votado na primeira eleição (1834) para o cargo em Arari (2º distrito do Município). Juiz Municipal e d’Órfãos em 1840. Suplente de deputado provincial (1848/49). Delegado da Instrução Pública na Vila durante a 1ª metade dos anos 1860. Liberal, deixou dois filhos ao morrer, a 26 de dezembro de 1869. Na sua descendência inclui-se o acadêmico Agnor Lincoln da Costa.

CADEIRA Nº 34 (Vitória)
Patrono –  JOSÉ MIGUEL PEREIRA CARDOSO. Médico. Político. Primeiro vitoriense a formar-se em curso superior. Nascido no fim do século XVIII, na Freguesia de Nossa Senhora de Nazaré, estudou por conta do Governo na Universidade de Coimbra, pela qual doutorou-se em Medicina. Foi juiz de paz, eleitor e camarista de S. Luís. Membro do Conselho Geral da Província em 1834 e deputado provincial no período de 1835 a 1859. Membro da mesa diretora da Assembléia Legislativa Provincial diversas vezes, exercendo a presidência em 1848. Presidente da Comissão de Higiene Pública e Inspetor de Saúde Pública. Comissário Vacinador Provincial, grande propagador da vacina. Faleceu em São Luís, a 27/07/1865.

CADEIRA Nº 35 (Arari)
Patrono –  LEOCÁDIO ZEFERINO BOGEA. Político e intelectual. Nasceu em 26/08/1852, filho de Leocádio Antonio Bogea e Margarida Amália de Moraes e Silva. Neto de Lourenço da Cruz Bogea, considerado fundador de Arari, sobrinho do padre José Lourenço Bogea e sobrinho-neto do controvertido padre Inácio Mendes de Moraes e Silva, patronos da AVL. Foi seminarista, quando adquiriu boa cultura humanística, possibilitando-lhe exercer importantes cargos. Membro do Conselho de Intendência da Vila do Mearim (1890 e 1892). Deputado estadual representando o Baixo Mearim (1895/97). Fiscal do consumo. Diretor da Secretaria Geral da Instrução Pública do Estado do Maranhão (1898). Viveu a maior parte de sua vida em Vitória do Baixo Mearim. Casado com Leocádia do Espírito Santo Teixeira, morreu a 03/01/1926, em Arari, sem deixar descendência.

CADEIRA Nº 36 (Arari)
Patrono –  LOURENÇO DA CRUZ BOGEA. Patriarca da família Bogea. Após residir na sede da Freguesia de Na. Sra. de Nazaré, mudou-se para o nascente povoado do Arari, onde inicia, entre 1808-1811, o culto a Na. Sra. das Graças e Bom Jesus dos Aflitos, devoções locais até hoje.  N. na Vila de Paço dos Arcos, no Patriarcado do Reino de Portugal, casado com Isabel de Ungria Martins, maranhense, pai de 13 filhos que espalharam o sobrenome Bogea por todo o País. Tenente, vinculado à 2ª Companhia de Ligeiros, sediada na Vila do Mearim. Entre seus descendentes se incluem seis patronos da AVL – José Lourenço Bogea (filho), Leocádio Zeferino Bogea (neto), Francisca da Graça Bastos Bogea, Ana Bogea Gonçalves e Zuleide Fernandes Bogea (bisnetas) e César do Egito Lopes Gonçalves (tetraneto) –, o jurista e político Antenor Bogea (trineto) e o acadêmico Agnor Lincoln da Costa (tetraneto). Morreu centenário, em meados do Século XIX.

CADEIRA Nº 37 (Vitória)
Patrono –  LOURENÇO PEREIRA PINTO. Músico. Compositor de marchas e dobrados. Vitoriense, nascido a 10/08/1901 no povoado Santa Cruz. Aos 14 anos, aprendeu o ofício de músico, tocando na bandinha da Vila. Rapaz, ingressou na carreira militar como músico de 3ª classe, em S. Luís, logo chegando à 1ª classe. Prefeito municipal de Vitória, de janeiro de 1951 a junho de 53, em gestão das mais operosas e pioneira em vários aspectos. Revitalizou a orquestra municipal. Faleceu na sua terra, pobre, em 06/05/1987. Composições suas constam na coleção A grande música do Maranhão, organizada pelo Pe. João Mohana.

CADEIRA Nº 38 (Arari)
Patrono – JOSÉ ANTONIO FERNANDES. Idealista. Lutou pela autonomia de Arari. Nasceu no início do Século XIX, filho de Antonio José Fernandes e neto de português de Lisboa, homônimo, radicado no povoado. Casado em 1830 com Maria das Neves Rodrigues Chaves, era avô de Thiago José Fernandes e  José Silvestre Fernandes, patronos da AVL. Rico senhor de engenho e proprietário rural. Juiz de Paz em 1836, encabeçou abaixo-assinado dirigido ao Bispo do Maranhão, pedindo a elevação da capela do lugar à condição de curato. Capitão da Guarda Nacional, hospedou, em 1858, o Bispo do Maranhão, em viagem pastoral, quando lhe pediu a criação da Paróquia de Na. Sra. da Graça do Arari, no que foi atendido ainda no mesmo ano. Fez gestões para a emancipação política de Arari, o que ocorreu em 1864, quando foi eleito vereador com a maior votação, assumindo a presidência da Câmara Municipal na sua primeira legislatura, o que lhe garantiu a condição de primeiro administrador do Município. Na época, era tenente-coronel da Guarda Nacional.

CADEIRA Nº39 (Arari)
Patrono –  THIAGO JOSÉ FERNANDES. Orador. Literato. Nasceu em Arari, em 1889, filho de Pedro Leandro Fernandes e Benedita Raimunda Chaves Fernandes. Seu pai era neto paterno de português do Arcebispado de Braga, homônimo, e bisneto materno de Nicolau Antonio Rodrigues Chaves, também português, ambos incluídos entre os primeiros moradores de Arari. Sua mãe era neta materna do mesmo Nicolau e filha de José Antonio Fernandes, patrono da AVL. Primo de José Silvestre Fernandes, também patrono da AVL, com quem, em 1904, fundou o jornal A Luz. Estudou em S. Luís. Detentor da maior cultura da época em Arari, foi promotor público adjunto, juiz suplente e era o escolhido para escrever e ler os discursos nas solenidades locais. Major da Guarda Nacional. O conto Ascensão de um tartufo, de sua autoria, foi mencionado por Clóvis Moraes em sua obra Terra Timbira.  Faleceu em 1942, em Arari, deixando viúva e três filhos, que não lhe deram netos.

CADEIRA Nº 40 (Vitória)

Patrono – VINÍCIUS CÉSAR SILVA DE BERREDO. Poeta e tradutor. Vitoriense, nascido a 06/07/1904, descendia de Bernardo Pereira de Berredo, governador do Maranhão no início do século XVIII. Engenheiro, exerceu chefias no Departamento Nacional de Obras Contra a Seca. Erudito, lia os autores clássicos e modernos no idioma original. Conhecedor profundo de português, latim e grego. Dominava o francês, o inglês, o alemão, o espanhol e o italiano. Faleceu em 16/05/1969, deixando farta produção poética e esmeradas traduções de obras primas, inclusive os cantos completos de O inferno, da Divina Comédia, de Dante Alighieri, obra publicada em 1976, sob excelente juízo da crítica, considerando renovada a tradição inventiva fundada pelo grande maranhense Odorico Mendes quando transpôs Homero e Virgílio para o português, no século XIX.

(Textos: Washington Cantanhêde)


Nenhum comentário:

Postar um comentário

A VIAGEM INCONCLUSA, REMEMORADA 30 ANOS DEPOIS

  Na estrada, a morte súbita do prefeito Jorge Moisés ao anoitecer. As consequências políticas do fato histórico vitoriense. Por Washington...