Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré, de Vitória do Mearim, a quinta mais antiga do Maranhão, comemorando os seus 295 anos de existência em março de 2018
Daqui a cinco anos, portanto, 300 anos da Paróquia; 300 anos da definição de um projeto de evangelização e colonização permanente na Ribeira do Mearim, do qual resultou primeiramente o Arraial da Vitória, primeiro povoado que "vingou" na Ribeira do Mearim.
Igreja Matriz de Nossa Senhora de Nazaré |
Esta e as demais fotos da Missa Solene do dia 18/03/2018 celebrada na Quadra Coberta ao lado da Igreja |
Padre Isaas Silva |
PUBLICAMOS ABAIXO ARTIGO DE WASHINGTON CANTANHÊDE SOBRE A PARÓQUIA DE N. S. DE NAZARÉ
PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DE NAZARÉ
DO MEARIM,
A QUINTA
PARÓQUIA CRIADA NO MARANHÃO
Washington Luiz Maciel Cantanhede
Em 1722, segundo Bernardo Pereira de Berredo e Castro, em
seus famosos Anais Históricos do Estado do Maranhão, escritos em 1723 e
publicados em 1749, as margens do Mearim, por ele considerado o príncipe
soberano de todos os rios da Capitania do Maranhão, estavam povoadas somente a
cerca de dez léguas de sua boca e com menos de setenta moradores. A região já
sediara seis engenhos de açúcar de grosso rendimento e ainda conservava três
naquela época, embora “de pouca utilidade, por falta de fábrica, desamparados
todos os mais dos senhores deles por sobrado receio do gentio de corso”.
Apesar da existência precedente da igreja de São Lourenço,
do Convento de Na. Sra. das Mercês, erigida à margem do rio anos antes, foi
somente em 1723 que a Metrópole reconheceu oficialmente uma igreja no Mearim,
construída recentemente.
No ano anterior, D. Frei José Delgarte, quarto bispo do
Maranhão, comunicara a El-Rei D. João V que “José da Cunha d’Eça, fidalgo da
Casa Real e Capitão-mor que fora da mesma Capitania, se resolvera a abraçar o
estado eclesiástico, pelo que lhe conferira as ordens necessárias e o
persuadira, visto possuir bens de fortuna, a levantar uma igreja na Ribeira do
Mearim, onde já existiam 500 almas privadas de sacramentos, ao que o dito padre
atendera não só edificando a igreja como também dotando-a de um curral de gado,
meia légua de terra, quatro escravos e mais abegoaria necessária e paramentos
suficientes de três cores, naveta, turíbulo, caldeirinha e sino”.
Por isso, El-Rei mandara admiti-la ao seu real padroado, e
confirmava o referido padre como seu prelado, consignando-lhe a côngrua anual
de 50$000 réis. Fizera isto através da Resolução Régia de 18 de março de
1723.[1]
Nascia, assim, com a nova igreja, a Freguesia da Ribeira do
Mearim, fator de aglutinação populacional naquela época de intenso fervor
católico – um templo e o respectivo vigário, que até então não existia, para
cuidar das quinhentas almas privadas de sacramentos que, em sua maioria, viviam
dispersas por toda a região que margeia o baixo curso do referido rio.
Edificada a igreja e dotada de curral não muito distante, em
lugar desde logo conhecido como Curral da Igreja, tudo em homenagem a Nossa
Senhora de Nazaré, em 1734 já recebia a visita do Pe. João Rodrigues Covette,
no período de 8 a 16 de novembro, em que foram ouvidas, aproximadamente, trinta
pessoas, previamente notificadas, num procedimento inquisitório referente a
práticas de concubinato, “amancebamento” e “ilícita amizade” de moradores do
Mearim. A primeira testemunha a ser ouvida foi o vigário Pe. Joseph de Morais
Pimenta. Ao final, os culpados foram punidos com admoestações, prometendo
“emenda”, como filhos da Igreja.[2]
Em 1752, de 14 a 17 de janeiro, recebeu a visita do bispo D.
Fr. Francisco de Santiago, ocasião em que foram ali crismadas 335 pessoas.[3]
Nesse ínterim, pela primeira vez, a Coroa Portuguesa
preocupava-se verdadeiramente com a administração civil dos seus interesses na
Ribeira do Mearim, região do Maranhão já habitada por muitos colonos. Pela
Provisão de 10 de março de 1747, Dom João, Rei de Portugal, fizera saber ao
ouvidor geral da Capitania de São Luís do Maranhão que aprovara sua
solicitação, datada de 15 de setembro de 1743, para que se criasse em cada um
dos distritos da Parnaíba, das Aldeias Altas e do Mearim “hum juiz ordinário
com seu escrivão e meirinho”, declarando: “(…) por ser conveniente ao serviço
de Deus e mais útil a meus vassalos, sou, outrossim, servido que nos ditos rios
Mearim e Pindaré tão somente se crie de novo um juiz ordinário com seus
oficiais escrivão e meirinho, por ser muito de se virem aqueles moradores a
essa cidade e os juízes dela irem àqueles rios a negócios de justiça, devassas
de mortes e roubos cometidos nos ditos rios, tanto pelo longe e perigos do mar,
como pela dificuldade de condução e gastos para eles de canoas e remeiros, pelo
que se vos ordena façais as ditas criações e divisões na forma apontada nesta
minha ordem” – [com atualização ortográfica e pontuação que não consta no
original].[4]
Trata-se da criação do Julgado do Mearim, o marco inicial da
emancipação político-administrativa e da história da Justiça em terras da
Ribeira do Mearim. Essa circunscrição administrativa e judiciária não tardou a
ser instalada e documentos da época dão conta de que desde sempre tinha sua
sede em lugar diverso da sede da freguesia. Esse novo lugar outro não era senão
o denominado de Vitória, que, praticamente, nasceu juntamente com a instalação
do julgado.
Prosseguia a vida tranquila daqueles colonos católicos na
última quadra do Século XVIII, agora divididos em dois pequenos povoados, a
sede da freguesia, com sua igreja matriz, e a do julgado, com seu juiz
ordinário para decidir sobre pequenos litígios e dar providências de ordem
administrativa. A consistência do local onde estava sediada a freguesia era,
entretanto, desfavorável à permanência do templo ali, em razão do problema
secularmente evidenciado: terreno baixo e alagadiço e que, por isso, não
resistia à fúria das enchentes e à erosão decorrente do fenômeno, que provocava
a queda das barreiras, destruindo até ruas inteiras. Já a sede do Julgado era
imune às enchentes, por ser mais alto.
Passando de uma geração para a seguinte, chegou até os
nossos dias o relato oral de que, por causa dessa impropriedade do terreno, foi
o projeto da freguesia abandonado ali onde se iniciara e decidiram-se os
moradores a procurar outro local para a igreja e o povoado que, naturalmente,
em torno dela novamente cresceria. A propósito, César Marques, no Dicionário
Histórico-Geográfico da Província do Maranhão (1870), precisamente no
verbeteMearim (Vila), registrou ter encontrado na Vila da Vitória, quando nela
esteve em 1865 e 1866, a seguinte narrativa oral, feita pelos mais idosos
moradores: “A primeira vila foi assentada no lugar chamado Sítio Velho entre o
curral da igreja para a parte de baixo e o Bonfim para cima, à margem esquerda
do rio. Aí existiu a primeira igreja, e foi a sede da freguesia”.
Com algumas modificações fantasiosas, essa é a tradição oral
vigente até hoje.
A decisão sobre a mudança da sede da freguesia teria partido
do governador do Maranhão, Joaquim de Melo e Póvoas, segundo a narrativa ouvida
por César Marques. Contava-se que, visitando o lugar e vendo sua impropriedade,
o governante encarregara o alferes de cavalaria Félix Mendes de Faria, filho de
Alcântara, de comandar a transferência para um lugar adequado. Então, este
escolheu o lugar atual, distante do primitivo quatro léguas pelo rio e duas por
terra.
Comprova-se hoje, em parte, a narrativa oral colhida por
César Marques. Presta-se a isso uma carta do provedor-mor da Fazenda Real no
Maranhão, Henrique Guillon, datada de 25 de setembro de 1776, endereçada ao rei
de Portugal, D. José I, “sobre a necessidade de construção de uma nova igreja
na Freguesia de Nossa Senhora de Nazaré, na Ribeira do Rio Mearim”.[5]
Na carta, o Provedor lembra que Sua Majestade, mediante
resolução, tomada em consulta do Conselho Ultramarino de 1723, mandara admitir
ao seu real padroado a igreja matriz daquela freguesia, erigida e dotada de
patrimônio por José da Cunha d’Eça. Em seguida, expõe o dito Guillon como
evoluíra a situação da igreja e de seu patrimônio até aquela data, concluindo
por apontar a necessidade de uma nova igreja para a Freguesia, pois se achava
totalmente arruinada a que existia, carente de ornamentos decentes e prestes a
afundar, porque as enchentes do rio, pelo tempo do inverno, vinham cabalmente
diminuindo a faixa de solo em que fora erguido o prédio. Por isso – acrescenta
–, a requerimento dos moradores, fora pessoalmente à Ribeira do Mearim, onde
examinara com eles lugar capaz para sediar uma nova igreja, construção com a
qual alguns moradores já haviam principiado a colaborar, cedendo materiais. Por
tudo isso, propunha a edificação do novo templo, à custa da Fazenda Real.
Assim, restou comprovada a tradição oral, com algumas
modificações, é verdade, mas abonando definitivamente o que até agora era dito
sem lastro em fontes históricas primárias.
Seguiu-se a construção da nova igreja. Agora na sede do
Julgado do Mearim, o Arraial da Vitória. Sabendo-se que o seu teto ainda era de
palha em 1827, quando sofreu um incêndio (relato de César Marques, hoje
confirmado por documentos da Arquidiocese de São Luís, localizados no Arquivo
Público do Estado), conclui-se que até então era uma construção precária, vale
dizer, inacabada.
De 1776 em diante, consolidou-se o Arraial da Vitória (nome
presumivelmente adotado para lembrar o êxito do novo sítio da povoação), cuja
manutenção e crescimento dependiam de igreja e pároco por perto, o
imprescindível socorro espiritual com que os moradores poderiam contar. Afinal,
a Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré já estava em nova sede, a salvo das
enchentes que inviabilizaram a sua permanência na parte mais baixa do Rio
Mearim.
Nesse povoado que, depois de emancipado em 1833, seria a
atual cidade de Vitória do Mearim, perduraria, até esse ano, o Julgado do
Mearim, quando foi extinto.[6]
A partir da criação do Município de Vitória do Mearim (1833)
e até a posse do atual pároco, Pe. Isaac Góis (março de 2017), a Paróquia de
Nossa Senhora de Nazaré teve, essencialmente, à sua frente os seguintes
párocos: no século XIX, José Lourenço Bogea e João Emiliano do Lago; no século
XX, Eliud Nunes Arouche e Sergio Ielmetti. Os últimos párocos, já neste século,
foram Franco Manetti e João Batista.
A igreja de Nossa Senhora de Nazaré, matriz da paróquia de
mesma invocação – até meados dos anos 1970 pertencente à Arquidiocese de São
Luís do Maranhão, e desde então integrante da Diocese de Viana –, é um templo
localizado de frente para o Rio Mearim, no centro antigo da cidade de Vitória
do Mearim.
Incendiada em 1827, reconstruída, em pedra e cal, e
reformada aos poucos, principalmente mediante esforços financeiros da própria
comunidade católica ao longo de quase cem anos, quando o Padre Eliud Nunes
Arouche aqui chegou para entregar a sua vida em prol deste povo, ele a entendeu
ainda inacabada.
Até fins dos anos 1800, o templo foi o principal cemitério
da região. Naquele século e no Século XX, a construção sofreu várias alterações
na fachada e no seu interior.
A Lei Orgânica do Município de Vitória do Mearim, de abril
de 1990, determinou que a igreja matriz de Nossa Senhora de Nazaré e o seu
anexo fossem tombados como patrimônio histórico-cultural do Município. Mas
nenhum instrumento de proteção a esse tão valioso bem cultural existia até
1999. Foi quando o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(IPHAN) procedeu ao inventário arquitetônico do templo e dos objetos sacros do
seu interior, datando-os, na medida do possível, e descrevendo-os tecnicamente,
além de fotografá-los e codificá-los em numeração integrada ao conjunto dos
bens da mesma natureza existentes no Brasil. São mais de cinquenta itens com
grande valor histórico, dada a sua antiguidade, e/ou valor artístico, dados o
esmero com que foram criados ou o estilo de arte a que se filiam.
Por decreto do poder executivo municipal, editado no dia 21
de abril de 2017, em atendimento a solicitação que pouco antes lhe fizera a
Academia Arariense-Vitoriense de Letras, com a aquiescência da Paróquia, esse
conjunto foi tombado pelo Município de Vitória do Mearim, que, dessa forma,
assumiu, ainda que apenas formalmente, as responsabilidades que lhe competem
quanto a essa matéria.
Daqui a apenas 5 anos, completar-se-ão, portanto, 300 anos
de existência da Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré, a quinta mais antiga do
Maranhão, superada apenas, nesta ordem, pelas de Nossa Senhora da Vitória da Sé
Catedral (São Luís), do Apóstolo São Matias de Tapuitapera (Alcântara), de
Nossa Senhora da Conceição da Vila de Santa Maria do Icatu (Icatu) e de Nossa
Senhora do Rosário do Rio Itapecuru (Rosário).
Fonte:
________________________________________
[1] MARQUES, César. Dicionário Histórico Geográfico da
Província do Maranhão. verbete Mearim (Freguesia).
A Resolução foi lançada, por simples despacho, como
frequentemente acontecia, no frontispício de parecer do Conselho Ultramarino
acerca da consulta originada da comunicação do Bispo. Limita-se à expressão
“Como parece”, seguida de local (“Lisboa Ocidental”) e data (“18 de março de
1723”), e encerrada pelo autógrafo real. Esse documento consta do acervo do
Arquivo Histórico Ultramarino (Portugal), hoje à disposição para consulta, em
meio digital, nos arquivos públicos do Brasil, e também pela Internet
(AHU-ACL-CU-009, Caixa: 13, Doc.: 01352, 1722.dezembro.15). Foi reproduzido em
CD-Rom, no âmbito do Projeto Resgate de Documentação Histórica Barão do Rio
Branco, desenvolvido pelo Governo da República Federativa do Brasil, e está
catalogado em: BOSCHI, Caio C. Catálogo dos manuscritos avulsos relativos ao
Maranhão existentes no Arquivo Histórico Ultramarino (Lisboa). São Luís:
Funcma/AML, 2002. Página 69.
[2] Autos de Visitação feita no Rio Mearim, Freguesia de Na.
Sra. de Nazaré (1734), pelo Revmo. Pe. Visitador João Roiz Covette – Arquivo
Arquidiocesano de S. Luís-MA/Arquivo Público do Estado.
[3] Livro mais antigo de registro de batismos da Paróquia de
Na. Sra. de Nazaré (1744-1773), consultado pelo autor em 1998, hoje
desaparecido da Secretaria da Paróquia de Vitória do Mearim.
[4] AHU-ACL-CU-009, Caixa: 29, Doc.: 03002, 1747.março.10.
CD-Rom. BOSCHI, Caio C. Catálogo dos manuscritos avulsos relativos ao Maranhão
existentes no Arquivo Histórico Ultramarino (Lisboa). São Luís: Funcma/AML,
2002. Página 130.
[5] AHU-ACL-CU-009, Caixa: 50, Doc.: 04898,
1776.setembro.25. CD-Rom. BOSCHI, Caio C. Catálogo dos manuscritos avulsos
relativos ao Maranhão existentes no Arquivo Histórico Ultramarino (Lisboa). São
Luís: Funcma/AML, 2002. Página 206.
[6] Proclamada a Independência do Brasil e outorgada pelo
Imperador D.Pedro I sua primeira Constituição, foram, pela lei de 17 de outubro
de 1827, criados os juízos de paz para as freguesias e distritos e, pelo Código
de Processo Criminal do Império, de 29 de novembro de 1832, efetivamente
extintas as figuras dos juízes ordinários e vintenários, passando a existir,
além dos juízes de paz, os conselhos de jurados, os juízes municipais e os
juízes de direito.
Na esteira da reorganização judiciária do País, determinada
pelo Código de Processo, em 19 de abril de 1833 o Conselho Geral da Província
do Maranhão criou, entre outras, a Vila do Mearim, instalada a 7 de janeiro de
1834. O Conselho, em sessão de 29 de janeiro de 1834, nomeou, dentre listas
tríplices elaboradas pela Câmara Municipal da Vila do Mearim, para juiz
municipal o vereador João Duarte Dornelles, e para promotor público João
Francisco Serejo.
Iniciava-se, então, uma nova etapa do processo histórico, no
qual as funções executivas e judiciárias (e também as legislativas) do Estado
passaram a ser exercidas separadamente, processo que nos conduziu ao que hoje
vivemos.
......................
RELAÇÃO
NOMINAL DOS VIGÁRIOS
DA PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DE NAZARÉ
(Contempla os párocos “colados” e os vigários
encomendados e encarregados)
SÉCULO XVIII
Pe. José da Cunha d’Eça (morava em Belém-PA e não
exerceu o
paroquiato; apenas mandou erigir a primeira igreja, construção
precária, dotando-a de patrimônio – terras, gado, alguns
escravos e objetos
sacros)
Pe. José de Morais Pimenta
Pe. José de Melo Barbosa
Pe. Francisco Xavier de Araújo
Pe. João Antônio da Encarnação
Pe. João Pereira de Cáceres
Pe. Felipe Néri de Faria
Pe. Inácio Raimundo Viana
Pe. Francisco José Barbosa
SÉCULO
XIX
Pe. Francisco José Barbosa
Pe. Inácio Homem de Brito
Fr. João Vidal do Menino Jesus
Fr. Manoel dos Santos Oliveira
Pe. Antonio Raimundo de Miranda
Fr. Antonio Joaquim de Brito
Fr. Antonio Manoel dos Santos
Pe. José Lourenço Bogea
Pe. João Emiliano do Lago
Pe. Antônio Firmo da Costa Sanches
Pe. Manoel Viriato de Araújo Bogea
Pe. João Batista Teixeira
Pe. Mariano de Faria Brito
Fr. Afonso de Castelo de Lecco (capuchinho italiano)
Pe. João Manoel de Freitas
SÉCULO
XX
Pe. João Manoel de Freitas
Pe. Hildebrando Arati
(...)
Fr. Inácio Maria Ispre (capuchinho italiano)
(...)
Pe. Eliud Nunes Arouche
Pe. Sergio Ielmetti (italiano)
SÉCULO
XXI
Pe. Sergio Ielmetti (italiano)
Pe. José Maria .......
Pe. ....... Ferreira
Pe. Franco Manetti (italiano)
Pe. João Batista ........
Pe. Isaac Góis
.......................
Autor:
Washington
Luiz Maciel Cantanhede (março de 2018).
..........................................
FONTES PRINCIPAIS:
AHU-ACL-CU-009,
Caixa: 13, Doc.: 01352, 1722.dezembro.15.
Documento reproduzido em CD-Rom, no âmbito do Projeto Resgate
de
Documentação Histórica Barão do Rio Branco, desenvolvido pelo Governo da
República Federativa do Brasil. Catalogado em: BOSCHI, Caio C. Catálogo dos
manuscritos a
vulsos relativos ao Maranhão existentes no Arquivo Histórico
Ultramarino (Lisboa). São Luís: Funcma/AML, 2002. Página 69.
Autos
de Visitação feita no Rio Mearim, Freguesia de Na. Sra. de Nazaré (1734),
pelo Revmo. Pe. Visitador João Rodrigues
Covette - Arquivo Arquidiocesano
de S. Luís-MA/Arquivo Público do Estado.
Livro
mais antigo de registro de batismos da Paróquia de Na. Sra. de Nazaré
(1744-1773), consultado pelo autor em 1998, hoje desaparecido da Secretaria da
Paróquia
de Vitória do Mearim.
AHU-ACL-CU-009,
Caixa: 42, Doc.: 04149, 1766.maio.01.
Documento reproduzido
em CD-Rom, no âmbito do Projeto Resgate de
Documentação Histórica
Barão do Rio Branco, desenvolvido pelo Governo da
República Federativa do Brasil.
Catalogado em: BOSCHI, Caio C. Catálogo dos
manuscritos avulsos relativos ao Maranhão
existentes no Arquivo Histórico
Ultramarino (Lisboa). São Luís:
Funcma/AML, 2002. Página 176.
Livros
de registro de batismos da Paróquia de N. Sra. de Nazaré dos
períodos de 1788-1817,
1830-1835 e 1835-1848, recuperados pela Academia
Arariense-Vitoriense de
Letras, sob a guarda da Secretaria da Paróquia de Vitória
do Mearim.
Livros
de registro de óbitos da Paróquia de N. Sra. de Nazaré dos períodos
1820-1838
e 1838-1863, conservados pela Arquidiocese de São Luís-MA,
hoje sob a guarda do
Arquivo Público do Estado do Maranhão.
Livro
de registro de casamentos da Paróquia de N. Sra. de Nazaré
(1854-1904), sob a
guarda da Secretaria da Paróquia de Vitória do Mearim.
BELTRAMI,
Rogério. Acordando Palavras Dormidas: pesquisa nos arquivos
o Carmo sobre a
história secular da Igreja e do Convento por ocasião do
1º centenário da Missão
Capuchinha. São Luís: SIOGE, 1994.
CANTANHEDE,
Washington. Vitória do Mearim dos Primórdios à Emancipação.
São Luís:
Lithograf, 1998.
CANTANHEDE,
Washington. Vitória do Mearim da Emancipação à Era dos
Intendentes. São Luís:
Lithograf, 1999.
IELMETTI,
Sergio. Elogio de Eliud Nunes Arouche, Patrono da Cadeira
Nº 11 da AVL. In:
Revista da Academia Arariense-Vitoriense de Letras.
São Luís: Edições AVL, Ano
1, Nº 3 – Janeiro de 2002.
Outros
livros e documentos da Paróquia de N. Sra. de Nazaré referentes
ao Século XX.
Ciência
própria, quanto ao último quartel do Século XX e aos anos 2001-2018.
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