Morreu na madrugada do dia 3 de fevereiro de 2019 o monsenhor Sérgio Ielmeti após mais de 20 dias de enfermidade. O óbito aconteceu em um hospital do município de Santa Inês-MA onde ele estava internado com pneumonia, além de ter sofrido intervenção cirúrgica para retirada de coágulo no cérebro.
Padre Sérgio chegou a Vitória do Mearim no dia 16 de agosto de 1969 para substituir o cônego Eliud Nunes Arouche (1898-1969), já muito doente e idoso e aqui decidiu permanecer após seu afastamento das atividades na Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré.
Nascido em 13 de agosto de 1929, na Itália, padre Sérgio adotou Vitória do Mearim onde desenvolveu intensa atividade evangelizadora e social. Era incansável em seu trabalho e conseguiu transformar o Instituto Nossa Senhora de Nazaré em um estabelecimento educacional de renome.
Em setembro de 2018, ex-alunos do INSN se reuniram para homenageá-lo com uma efígie, juntamente com o cônego Eliud Nunes Arouche, outra personalidade marcante em sua passagem de cinco décadas à frente da Paróquia e do INSN.
Padre Sérgio ocupava a Cadeira 11 da AVL, cujo patrono era o cônego Eliud Nunes Arouche.
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Obrigado, Pe. SÉRGIO!
Pe. Sérgio foi um dos primeiros sacerdotes que apoiou integralmente os projetos que desejamos implementar em Vitória do Mearim. Tornou-se um amigo imprescindível em todas as nossas manifestações e compartilhava com um entusiasmo indescritível. Plantou uma das Palmeiras (das dez que foram plantadas na Praça Matriz) e vamos identifica-la na próxima vez que estivermos em Vitória do Mearim. Desta última vez que visitamos nossa cidade querida, em dezembro de 2018 na Ação Social (atendimento médico e o Natal das crianças), nos encontramos em um jantar na OAMI onde residia. Foi nossa despedida.
Pe. Sérgio, que Deus e Nossa Senhora o tenha em seus braços.
(José Farias, acadêmico da AVL e missionário)
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Cada alma boa que parte para a vida eterna, nos deixa
consternados e muito tristes! Mas, haveremos de convir de que cada um que vem
para temporamente permanecer neste plano terrestre tem uma missão. E acredito
que a missão do Monsenhor Sérgio Ielmetti foi cumprida e muito bem! Assim, só
nos resta agradecer a Deus pela sua existência entre os vitorienses, somente
praticando o bem. A sua alma foi elevada e agora recebida com aplausos e
colocada em lugar próprio para os homens bons de coração e defensores da causa
dos mais necessitados.
Meus pêsames aos vitorienses conterrâneos meus!
(Amparo Coelho, acadêmica da AVL)
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NOTA DE PESAR do
Promotor de Justiça vitoriense Washington Cantanhede, eterno
aluno do Monsenhor Sérgio Ielmetti:
Passados 30 anos desde então, começo a prestar-lhe agora as
devidas homenagens póstumas.
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Pe. Sérgio deixá um grande exemplo a ser seguido ao povo vitoriense. Foi um grande lutador na defesa dos fracos, oprimidos e marginalizados A sua vida foi também de renúncia, pois escolheu Vitoria e o próprio nome diz tudo, um verdadeiro Guerreiro de Cristo. Nós, irmanados, estamos todos tristes com sua ida. O povo de Vitória e de Arari foram escolhidos por duas almas maravilhosas: Pe. Sérgio e Pe. Brand que hoje estão juntos lá no céu e que sempre foram grandes amigos, lutaram o bom combate. A tristeza que hoje abate o povo vitoriense com sua passagem sera glória sempre a todo este povo. Pe. Sergio, homem de muita sabedoria, no dizer de seu ex-aluno eterno Washington Cantanhede: somos felizes pela semente plantada em nossa vida, suas lições de muito trabalho e amor.
Adeus, Pe. Sérgio, a sua alma está alegre no céu. Nosso Senhor também está alegre!
(César Abas, acadêmico da AVL)
E AQUI PLANTOU-SE PARA A ETERNIDADE
Eu tinha 8 anos quando ele chegou a Vitória. Fui seu aluno no INSN (onde também era o diretor) e na Escola Ana Bogéa Gonçalves. Fui seu coroinha por algum tempo e muito andamos pelo interior junto com a sua pequena comitiva, quando ele celebrava missas e batizados e era bem recepcionado pelas pessoas das povoações. Acostumei-me com ele na missa, no INSN, na Praça Rio Branco onde eu morava e me admirava de sua habilidade em subir à torre da igreja para posicionar os alto-falantes. Era uma presença constante na pequena cidade de Vitória do Mearim e pelos seus interiores. Ele viajava de lancha, de automóvel ou mesmo em lombo de animais. Carregava um grande chaveiro pendurado ao cinto, pois abria e fechava a igreja e as casas da paróquia. Fui seu locutor por algum tempo ao lado do confrade Washington Cantanhêde. Fui até, algumas vezes, cinegrafista (péssimo, por sinal), pois ele trouxe da Itália uma filmadora Super-8 e registrava algumas cenas para mostrá-las posteriormente ao povo. Padre Sérgio fazia parte nas nossas vidas e influiu de forma positiva em várias gerações – que se sentem gratas por esse convívio, ensinamentos e exemplos recebidos. Com aquele seu jeito simples de europeu que se aclimatou na Ribeira do Mearim, conseguiu realizar tantas coisas. Foi e continuará marcante em nossa terra os seus feitos e obras. Afinal, foram 50 anos ao lado do nosso povo e ele se tornou um de nós. Nunca trabalhou para si mesmo e para seu conforto e bem-estar: doou-se de corpo e alma à terra que o acolheu, deixou sementes e mudas e aqui plantou-se para a eternidade!
Eu tinha 8 anos quando ele chegou a Vitória. Fui seu aluno no INSN (onde também era o diretor) e na Escola Ana Bogéa Gonçalves. Fui seu coroinha por algum tempo e muito andamos pelo interior junto com a sua pequena comitiva, quando ele celebrava missas e batizados e era bem recepcionado pelas pessoas das povoações. Acostumei-me com ele na missa, no INSN, na Praça Rio Branco onde eu morava e me admirava de sua habilidade em subir à torre da igreja para posicionar os alto-falantes. Era uma presença constante na pequena cidade de Vitória do Mearim e pelos seus interiores. Ele viajava de lancha, de automóvel ou mesmo em lombo de animais. Carregava um grande chaveiro pendurado ao cinto, pois abria e fechava a igreja e as casas da paróquia. Fui seu locutor por algum tempo ao lado do confrade Washington Cantanhêde. Fui até, algumas vezes, cinegrafista (péssimo, por sinal), pois ele trouxe da Itália uma filmadora Super-8 e registrava algumas cenas para mostrá-las posteriormente ao povo. Padre Sérgio fazia parte nas nossas vidas e influiu de forma positiva em várias gerações – que se sentem gratas por esse convívio, ensinamentos e exemplos recebidos. Com aquele seu jeito simples de europeu que se aclimatou na Ribeira do Mearim, conseguiu realizar tantas coisas. Foi e continuará marcante em nossa terra os seus feitos e obras. Afinal, foram 50 anos ao lado do nosso povo e ele se tornou um de nós. Nunca trabalhou para si mesmo e para seu conforto e bem-estar: doou-se de corpo e alma à terra que o acolheu, deixou sementes e mudas e aqui plantou-se para a eternidade!
(Paulo Tarso Barros, Acadêwmico da AVL, Cadeira nº 31)
Pe. Sérgio deixá um grande exemplo a ser seguido ao povo vitoriense. Foi um grande lutador na defesa dos fracos, oprimidos e marginalizados A sua vida foi também de renúncia, pois escolheu Vitoria e o próprio nome diz tudo, um verdadeiro Guerreiro de Cristo. Nós, irmanados, estamos todos tristes com sua ida. O povo de Vitória e de Arari foram escolhidos por duas almas maravilhosas: Pe. Sérgio e Pe. Brand que hoje estão juntos lá no céu e que sempre foram grandes amigos, lutaram o bom combate. A tristeza que hoje abate o povo vitoriense com sua passagem sera glória sempre a todo este povo. Pe. Sergio, homem de muita sabedoria, no dizer de seu ex-aluno eterno Washington Cantanhede: somos felizes pela semente plantada em nossa vida, suas lições de muito trabalho e amor.
Adeus, Pe. Sérgio, a sua alma está alegre no céu. Nosso Senhor também está alegre!
(César Abas, acadêmico da AVL)
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